domingo, 30 de dezembro de 2012

Fotos

 Local : Dedo de Deus - Poços de Caldas MG



   Parece Atleta de Verdade  ( rss )
  Eu e Eduardo Calixto , Treino em Gonçalves MG   -  Agosto 2012
 Flávia Minha esposa , sempre me apoiando
  Academia Bio helth
eu Magrinho ( rss )  ainda volto a este peso  ( 59.800 kg )
Passeio por Trilha com Amigos



Ultra Maratoan 12 horas Valinho 106 km percorridos Novembro 2012  ( 6º geral 1º categoria )

Qaundo treinava Jiu , saudades ....

Vaigem de 280 km de Poços de Caldas a Aparecida Dezembro 2012.






Eu e Meu Bem , Apoio bem vindo
Meus parceiros de Estrada Paulo e Lucas .





 Chegada em aparecida após 21 horas de pedal .

     Campeão das 12 horas na montanha Setembro 2012 . Momento Magico em Minha vida . 

domingo, 23 de dezembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

Calendário de Ultra Maratonas 2013

   
                                     Breve Calendário Atualizado

sábado, 10 de novembro de 2012

Economia de corrida: Pliometria


Hoje em dia fala-se muito neste termo “economia de corrida”, utilizado para mostrar a necessidade da absorção de oxigênio pelo corpo para correr à determinada velocidade com menor gasto energético.

Existem artigos comprovando que atletas com o mesmo VO²máx não possuem, necessariamente o mesmo desempenho.O atleta com maior economia de corrida consegue manter maiores velocidades em razão do menor gasto energético e do melhor aproveitamento do oxigênio.

Inúmeros estudos apontam os benefícios do treino Pliométrico, como um dos fatores determinantes para a economia de corrida.



A Pliometria é um método de treinamento da Força Explosiva ou Força Rápida (ver artigo anterior).
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/blogs-ef/entry/qual-tipo-de-forca-voce-treina










São rotinas de exercício e exercícios que conectam a força e a velocidade de movimento para produzir um tipo de movimento explosivo-reativo.
O termo é geralmente utilizado para se referir aos saltos e os saltos em profundidade, mas a pliometria também pode incluir qualquer rotina de exercício ou exercício que utiliza o reflexo de alongamento para produzir uma reação explosiva.
Refletindo o grau de impacto que os exercícios têm no sistema neuromuscular, os exercícios pliométricos podem ser classificados em dois principais grupos:
1.EXERCÍCIOS DE BAIXO IMPACTO
- Educativos (dribling, skiping baixo, skiping alto);
- Saltos com corda;
- Saltos sobre bancos baixos / com corda 25-35cm;
- Arremessos de medicine balls: 2-4kg;




2. EXERCÍCIOS DE ALTO IMPACTO
- Educativos (hop, haupserlaüfen);
- Salto em distância e salto triplo;
- Saltos sobre bancos mais altos / com corda: 35cm;
- Saltos em, sobre, e fora de plinto de 35cm;
- Arremessos de implementos pesados;
- Saltos em profundidade com dois tempos / saltos reativos;

Em estudos recentemente publicados, mostram a melhora da economia de corrida através do aumento da força e a potência; aumentando a capacidade do músculo suportar o estresse mecânico; aumentando a capacidade de acumular e restituir energia elástica e possivelmente aumenta a eficiência mecânica.

Vale ressaltar que a Pliometria deve ser aplicada por um profissional com experiência neste trabalho, considerando vários fatores como perfil e limitações de seu atleta; piso correto (pois apenas na superfície rígida há o trabalho pliométrico); maneira como o pé apóia no chão (ante-pé, meio-pé ou retro-pé) e período correto de aplicação e aproveitamento em sua periodização.
Bons saltos e bons treinos!

Fonte : Marcos Feitosa .

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Proteina Antes Da Prova De Corrida


Consumir proteína antes da prova de corrida previne fadiga muscular

portal
As melhores opções são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e peito de peru.


A última refeição do corredor antes da prova é fundamental para o seu desempenho. Nela, ele deve priorizar os nutrientes que lhes serão essenciais durante a corrida. Além dos carboidratos, responsáveis por fornecer energia, o atleta também deve consumir uma pequena quantidade de proteínas. Segundo a nutricionista Mônica Forte, especialista em bioquímica, fisiologia, treinamento e nutrição desportiva pela Universidade de Campinas (Unicamp), a ingestão de proteína ajuda na recuperação muscular durante a prova, prevenindo a fadiga.

"Nessa última refeição, o atleta deve consumir entre 5 a 10 gramas de proteína. Porém, é aconselhável que ele evite alimentos cuja digestão é mais demorada, como o leite", salienta. As melhores opções, segunda a nutricionista, são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e peito de peru. "Um ovo cozido ou mexido, ou ainda de três a cinco fatias de peito de peru são suficientes para ingerir as 10 g de proteína", sugere Mônica.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CORE



Lombalgia X Músculos CORE

Lombalgia X Músculos CORE
 A dor na região da coluna lombar é uma das mais relatadas entre atletas e praticantes de atividade física.
Hoje você irá conhecer um importante grupo de músculos do nosso corpo, localizados em uma região profunda do tronco, conhecida como “CORE”. Milhares de pessoas que se encontram impossibilitadas de praticar exercícios sofrem de enfraquecimento dos músculos do CORE, pois eles exercem papel fundamental para o bom funcionamento do corpo e quase sempre não são fortalecidos de forma adequada. São eles os músculos multífidos (região posterior), transverso do abdome (região anterior), diafragma (região superior) e assoalho pélvico (região inferior).

Mas o que os músculos do core têm a ver com a dor lombar? Juntos, eles compõem um centro de força e estabilidade para o tronco e possuem as seguintes funções: (1) manter adequado alinhamento da coluna lombar contra a ação da gravidade; (2) estabilizar a coluna e a pélvis durante os movimentos, e (3) gerar força para os movimentos do tronco, prevenindo lesões. Em síntese, tais músculos funcionam como suporte para a coluna vertebral, se eles não existissem, não seria possível nos mantermos de pé.

Por serem músculos profundos, não são fortalecidos pelos exercícios abdominais tradicionais, aqueles com as mãos na nuca e suas variações; estes fortalecem somente a musculatura abdominal superficial. Os exercícios que trabalham o core e auxiliam na prevenção e no tratamento da lombalgia são os do tipo isométricos ou estáticos, em que se mantém uma determinada posição por alguns segundos. Os exercícios denominados em “prancha”, realizados na posição ventral, dorsal e lateral devem ser incluídos no início do treino para os músculos profundos, estabilizadores da região do core e, a partir daí, incluir exercícios para aumentar a força e, posteriormente, a potência do core.

A dor na região da coluna lombar é uma das mais relatadas entre atletas e praticantes de atividade física. Por isso exercícios específicos para o fortalecimento do core são priorizados em diversas modalidades no meio esportivo, como ginástica olímpica e artes marciais. Para a maioria dos esportes, ter o core forte representa melhor rendimento.

Os homens, quando ganham peso, tendem a aumentar a quantidade de gordura ao redor da cintura, com predominância acima do umbigo, formando o famoso “pneu”, que sobrecarrega ainda mais a região lombar, principalmente quando os músculos do core estão enfraquecidos. Nas mulheres, durante o período de gravidez, os músculos da parede abdominal são alongados à medida que o feto vai aumentando de tamanho, o que provoca o aumento acentuado da curvatura da região lombar. Diversas posições praticadas no Pilates, entre outras modalidades, promovem o fortalecimento do core.

O enfraquecimento desses músculos pode ter conseqüências desagradáveis, como alterações na posição da bacia, flacidez abdominal e surgimento de hérnias nos discos intervertebrais, além de dores lombares. Por isso, tome consciência dos músculos profundos do seu tronco, sinta-os, conheça-os e fortaleça-os, sempre com a orientação e a coordenação de um profissional fisioterapeuta e um educador físico.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Bebidas Esportivas

Pesquisa constata que bebidas esportivas podem engordar mais que refrigerantes

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Um estudo apresentado na Reunião Anual da Sociedade Científica de Boston, nos Estados Unidos, apontou a redução do consumo de refrigerantes entre os jovens e, paralelamente, demonstrou o aumento da utilização das bebidas esportivas. A pesquisa, que teve cerca de 11 mil participantes entre nove e 15 anos de idade, apontou que os consumidores que ingeriram refrigerantes engordaram menos do que aqueles que tomaram as bebidas esportivas.

Segundo o estudo, o consumo de bebidas esportivas proporcionou um aumento de peso médio de 3,5 quilos proporcional à quantidade de garrafas ingeridas por dia, o que não foi constatado com o consumo dos refrigerantes. “É evidente que essas bebidas proporcionam maior ganho de peso do que os próprios refrigerantes”, comenta Fabiano Sandrini, endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart. “E, certamente, isso acontece porque as pessoas que ingerem a bebida pensam que, apenas tomando as bebidas esportivas terão uma vida saudável e, assim, deixam de praticar exercícios físicos”, completa.

De acordo com Sandrini, a pesquisa revelou consequências antes desconhecidas. “Constatou-se que os adolescentes ingeriam cada vez mais bebidas esportivas, que têm a função de aumentar a absorção de fluidos e aumentar o desempenho por meio do fornecimento de carboidratos e eletrólitos ao organismo”, explica.

O médico alerta que o consumo pode ser efetivo, quando ingerido de modo correto. “Independentemente de como é ofertada, a bebida contém açúcar e pode causar danos à saúde. As bebidas esportivas têm a função de aumentar a absorção de fluidos e o desempenho. As pessoas precisam saber que para ter uma vida saudável é preciso conciliar uma boa refeição com atividades físicas, podendo fazer o uso dessas bebidas”, diz.
   

     Acrescento ainda: Para fazer uma suprementação adequada , sempre proucure um nutricionista ele é o mais indicado para avaliar as nescessidades de cada atleta , Nós professores de Educação Fisica estamos aptos a prescrever treinamentos .

                                                        Prof : Valtinho . 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

                                Ultramaratona : Em Busca do Limite humano

 

RESUMO: Os  esportes  de  aventura  e  risco  extremo  são  uma  realidade,  e  a  cada  dia  a  essas práticas vão aderindo novos adeptos, como é o caso da ultramaratona.  O que chama a atenção  é  o  desgaste  físico  e  mental  provocado  nesses  “ultra”  corredores,  tornando  essas  práticas indicadas para  poucas  pessoas.  Identificar  os  sentidos  e  significados  que  se  apresentam  nos discursos  de  raticantes  de  ultramaratona.  Estudo  com  abordagem  de  pesquisa  qualitativa. Como instrumento para coleta de dados adotou-se uma entrevista semi-estruturada aplicada a sete  participantes  brasileiros  de  ultramaratona.  Dentre  as  marcas  imaginárias  que  emergiram dos discursos, destacamos os sentidos de limite, desafio, superação e imortalidade. Conclusão: Os depoimentos dos sujeitos de nosso estudo sugerem que há um jogo com o risco, de forma que o indivíduo possa se afirmar diante da  sociedade e mostrar o seu valor. Ao que parece os praticantes de ultramaratona buscam ser únicos na realização de determinado feito, pois vêem o valor agregado à façanha como algo muito alto, e conseguido à custa de muito engajamento . É preciso alcançar uma marca simbólica. 


 

Artigo Completo :

Ultramaratona: em busca do limite humano

GA Coiceiro, VM Costa - Revista Brasileira de Ciência e …, 2011 - portalrevistas.ucb.br

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CARBOIDRATOS MELHORAM O DESEMPENHO


- Os carboidratos são as principais fontes de energia para a maior parte dos esportes competitivos; o fornecimento inadequado de carboidratos para o organismo prejudica o desempenho.
- A ingestão de carboidratos durante o exercício aumenta a disponibilidade de glicose no sangue e mantém a capacidade do organismo em utilizá-la como fonte de energia durante os exercícios. A captação de glicose pelos músculos aumenta quando carboidratos são ingeridos durante os exercícios, e a degradação do glicogênio hepático para fornecer glicose para o sangue fica diminuída, como consequência, o organismo economiza glicogênio hepático para o final da atividade física. A utilização do glicogênio muscular, como fonte de energia, geralmente não é  lterado pela sua ingestão durante os exercícios. Entretanto, em corridas de longa distância, a utilização do glicogênio muscular pode diminuir devido ao maior fornecimento de glicose pelo sangue. Este fato ocorre quando os carboidratos são consumidos durante a competição. Essa resposta metabólica constitue a base dos efeitos benéficos que ocorrem quando os carboidratos são ingeridos durante a prática de exercícios.
- Existem pequenas diferenças entre os efeitos metabólicos da glicose, sacarose e maltodextrina, pois todos têm a capacidade de melhorar o desempenho quando ingeridos em quantidades adequadas, durante a prática de atividades físicas. A ingestão de frutose como única fonte de carboidratos não é aconselhável pois sua absorção é mais lenta, assim como a sua conversão em glicose. Porém, quando pequenas quantidades de frutose são administradas em combinação com outros carboidratos, essa associação apresenta vantagens metabólicas.
- A ingestão de 30 a 60 gramas de carboidrato por hora pode melhorar o desempenho atlético. Uma boa maneira de ingerir esse carboidrato é através da ingestão de 600 a 1.200ml de uma bebida para esportistas a cada hora de prática de atividades físicas. O consumo de soluções de carboidratos apresenta a vantagem de prevenir os efeitos deleteriosos da desidratação no desempenho atlético.

RESPOSTAS METABÓLICAS DA INGESTÃO DE CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO
  A ingestão de carboidratos durante exercícios extenuantes e prolongados eleva a glicose do sangue e aumenta a capacidade de utilização do mesmo ao final dos exercícios , a liberação da glicose hepática fica reduzida quando os carboidratos são consumidos durante os exercícios , este fato pode ser atribuído aos efeitos diretos no metabolismo do fígado e, possivelmente, também, devido a uma ação direta do exercício, induzindo um aumento da adrenalina e do glucagon , pois ambos aceleram a liberação da glicose hepática. O aumento na ingestão de carboidratos durante os exercícios provoca também uma elevação na captação de glicose pelos músculos . Essas observações são concordantes, pois durante um exercício extenuante a utilização da glicose aumenta, quando a disponibilidade de glicose sangüínea também está aumentada  . A captação de glicose pelo músculo contráctil ocorre por um processo de difusão facilitada, o qual é mediado por uma proteína transportadora de glicose (GLUT-4), que se movimenta dentro da célula muscular em direção à membrana. Este fato ocorre durante o exercício. Os níveis elevados de glicose sangüínea aumenta o gradiente de difusão da glicose para o músculo, e também estimula a movimentação da GLUT-4 do interior para a membrana da célula muscular. O aumento nos níveis de insulina, que ocorre quando se ingere carboidratos, também desempenha um papel importante no aumento da captação de glicose pelo músculo durante a atividade física.
  As pesquisas que abordam a relação entre a ingestão de carboidratos e a utilização do glicogênio muscular durante os exercícios são conflitantes. Muitos estudos realizados com a utilização do ciclismo contínuo, prolongado e extenuante, não evidenciaram nenhum efeito do aumento da disponibilidade de glicose sangüínea na utilização do glicogênio muscular . Por outro lado, estudos semelhantes realizados em esteira, sugerem que a ingestão de carboidratos reduz a utilização de glicogênio muscular, especialmente nas fibras do tipo I, ou seja aquelas de contração lenta , e o aumento da disponibilidade de glicogênio muscular ao final do exercício, contribue para aumentar a capacidade de resistência . Diferentemente da maioria dos estudos feitos com ciclistas, parece que a corrida prolongada não ocasiona um decréscimo significativo nos níveis de glicose sangüínea e na capacidade de oxidação dos carboidratos, com a aproximação da fadiga . As diferenças observadas entre a ingestão de carboidratos, a utilização do glicogênio muscular e os níveis de glicemia entre ciclistas e corredores, permanece como uma questão em aberto. Como existe uma diferença de massa muscular ativa entre ciclistas e corredores, os padrões de solicitação de carboidratos, e/ou a natureza da contração muscular, podem, possivelmente, também desempenhar um papel importante nos resultados obtidos.
  A ingestão de carboidratos promove uma redução na concentração plasmática de ácidos graxos livres (AGL) durante os exercícios prolongados , que demonstra uma diminuição na utilização de gordura como fonte de energia. Quando os carboidratos são consumidos durante os exercícios, ocorre uma diminuição da utilização da gordura como fonte energética, porém essa diminuição não é tão evidente como aquela observada quando os carboidratos são ingeridos antes dos exercícios. Essa diferença parece ser mais devido ao menor aumento da insulina plasmática quando os carboidratos são ingeridos durante a atividade física, comparativamente ao aumento que ocorre quando a ingestão é feita antes dos exercícios. A liberação de uma quantidade menor de insulina leva a um aumento na utilização de gordura como energia, este fato ocorre porque a insulina inibe o metabolismo lipídico e, consequentemente, a liberação de gordura, e estimula o metabolismo glicídico, aumentando a captação de glicose sangüínea pelos músculos (Horowitz et al., 1999).

ASPECTOS PRÁTICOS DA INGESTÃO DE CARBOIDRATOS
Tipo de Carboidrato
  Glicose, sacarose e maltodextrinas apresentam efeitos semelhantes no metabolismo e no desempenho durante a prática de exercícios . Por outro lado, a frutose isoladamente não é tão eficazmente oxidada como as outras fontes de carboidratos , devido à sua baixa velocidade de absorção, que pode causar um mal-estar gastrointestinal e consequentemente prejudicar o desempenho . A frutose não causa nenhum efeito adverso quando é administrada em pequenas quantidades junto com outros carboidratos como a glicose e a maltodextrina. Quanto à galactose, comparativamente com a glicose, sacarose e as maltodextrinas, também sua disponibilidade para a oxidação é mais lenta, quando ingerida durante a atividade física . Durante os exercícios, o amido de milho solúvel é melhor oxidado que o insolúvel, possivelmente devido ao fato do amido solúvel conter uma relação mais elevada entre amilopectina e amilose . A forma física de ingestão dos carboidratos não exerce uma grande influência, isto porque tanto na forma líquida como na sólida os suplementos alimentares de carboidratos apresentam uma resposta metabólica semelhante
Quantidade de Carboidrato
  Ainda não se sabe se existe uma relação “dose-resposta” entre a quantidade de carboidratos ingeridos durante os exercícios e o desempenho atlético . A ingestão de 13 gramas de carboidratos por hora foi insuficiente para alterar a resposta hormonal glicorreguladora em exercícios prolongados ou no tempo de fadiga , e a ingestão de 26 a 78 gramas por hora aumentou em 4,8km o desempenho em 2 horas de exercícios a 65-75% VO2 pico . Não foram observadas diferenças fisiológicas quando foram ingeridas soluções de sacarose contendo 6%, 8%, e 10%, porém o desempenho atlético melhorou somente quando da ingestão da solução a 6% . Parece que os benefícios de ingerir uma solução contendo mais de 6-8% são muito pequenos, quando ocorrem, isto porque a ingestão de soluções mais concentradas não aumenta a velocidade de oxidação da glicose exógena pelo músculo (. Obviamente, o principal objetivo da reposição de carboidratos é o de fornecer quantidades suficientes para manter a glicemia e a sua oxidação, sem causar distúrbios gastrointestinais, ou diminuir a ingestão de líquidos. A ingestão de carboidratos a uma velocidade de 30 a 60 gramas por hora melhora o desempenho atlético. Essa quantidade de carboidratos pode ser conseguida ingerindo bebidas para esportistas que são encontradas no comércio, a uma razão de 600 a 1.200 ml por hora, a ingestão dessas bebidas apresentam a vantagem de prevenir os efeitos danosos devido à desidratação.
Quando Ingerir Carboidratos
  Os efeitos benéficos da ingestão de carboidratos são mais evidentes durante os estágios finais da prática de exercícios prolongados, quando as reservas endógenas desse elemento estão depletadas. Portanto, a ingestão de carboidratos ao final dos exercícios, aproximadamente 30min antes do ponto de fadiga, produz um aumento no tempo de instalação da fadiga. Estes resultados são semelhantes na sua magnitude aos observados com a ingestão de carboidratos antes ou durante os exercícios, ou ainda quando foi feita uma infusão intravenosa de glicose no ponto de fadiga . Em contrapartida, a ingestão de carboidratos imediatamente antes da instalação da fadiga não apresenta a mesma efetividade na melhoria do desempenho 
   Por outro lado, retardar a ingestão de carboidratos até a parte final do exercício, mesmo elevando a glicemia, e a disponibilidade de carboidratos para a oxidação, não acarreta numa melhoria do desempenho.
 Do ponto de vista de uma aplicação prática, como os atletas desconhecem suas reservas de carboidratos e seu possível ponto de fadiga, a reposição de carboidratos (e líquidos), deve se iniciar cedo e continuar durante todo o exercício.

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REFERÊNCIAS
Adopo, E., F. Péronnet, D. Massicotte, G.R. Brisson, and C. Hillaire- Marcel (1994). Respective oxidation of exogenous glucose and fructose given in the same drink during exercise. J. Appl. Physiol. 76: 1014-1019.
American College of Sports Medicine Position Stand (1996). Exercise and fluid replacement. Med. Sci. Sport Exerc. 28: i-vii. Below, P.R., R. Mora-Rodríguez, J. González-Alonso, and E.F. Coyle (1995). Fluid and carbohydrate ingestion independently improve performance during 1 h of intense exercise. Med. Sci. Sports Exerc. 27: 200-210.
Bosch, A.N., S.C. Dennis, and T.D. Noakes (1994). Influence of carbohydrate ingestion on fuel substrate turnover and oxidation during prolonged exercise. J. Appl. Physiol. 76: 2364-2372.
Burgess, W.A, J.M. Davis, W.P. Bartoli, and J.A. Woods (1991). Failure of low dose carbohydrate feeding to attenuate glucoregulatory hormone responses and improve endurance performance. Int. J. Sport Nutr. 1: 338-352.
Coggan, A.R., and E.F. Coyle (1987). Reversal of fatigue during prolonged exercise by carbohydrate infusion or ingestion. J. Appl. Physiol. 63: 2388-2395.
Coggan, A.R., and E.F. Coyle (1988). Effect of carbohydrate feedings during high-intensity exercise. J. Appl. Physiol. 65: 1703-1709.

domingo, 7 de outubro de 2012

Publicarei toda semana artigos sobre Treinos , Alimentação e Suplementação . dica desta semana:

Suplementação Esportiva :



                            BCAA

Mais de 20 aminoácidos são necessários para a construção de músculos e para a manutenção de importantes funções vitais. O corpo humano pode produzir quase todos os aminoácidos, com exceção de 8 a 10 que devem ser obtidos por meio da alimentação ou de suplementação, os chamados "aminoácidos essenciais".
Dentre os aminoácidos essenciais, temos 3 deles que são os chamados BCAA's (Aminoácidos de cadeia Ramificada): 

·         L-Valina
·         L-Leucina
·         L-Isoleucina

  BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids" que significa "aminoácidos de cadeia ramificada". Eles estão entre os suplementos mais importantes para qualquer programa nutricional esportivo. Os BCAA's constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos. Além de construir células e reparar tecidos, eles formam anticorpos, fazem parte do sistema hormonal e enzimático, formam RNA e DNA e ainda transportam oxigênio pelo corpo. 
 
  Como agem os BCAA's?
  Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecerem seu organismo durante o treino, ele passa a "roubar" os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular.

  O sinal para o corpo interromper a síntese de proteínas nos músculos e começar a entrar no estado catabólico é justamente a liberação desses BCAA's "roubados" dos músculos.
Fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.

  Falando de maneira mais técnica, os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular.
Em outras palavras, os BCAA combinam aminoácidos mais simples para formar todo um tecido muscular mais complexo. 

  Ao fazer isso, os BCAA's estimulam a produção de insulina, cuja principal função é permitir que o açúcar do sangue seja absorvido pelas células musculares e usado como fonte de energia.
Essa produção de insulina faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos.

  Importantes co-fatores na suplementação de BCAA:
Muitos fisiculturistas e atletas não dão muita importância à combinação e inclusão de co-fatores quando lidam com suplementos, mas isso é um erro que você não deve cometer.
  Veja, a seguir, uma lista dos co-fatores que têm um papel importante no aumento da eficácia da suplementação de BCAA:
  Cromo: A forma mais apropriada é o picolinato de cromo, que aumenta a eficácia da insulina. A insulina é o elo mais importante no processo de construção muscular.
  O cromo aumenta a síntese de proteínas no corpo, além de promover a absorção intracelular dos  aminoácidos livres presentes no sangue e sua assimilação pelas células.
   Ele também retarda a taxa de degradação de proteína pelo corpo dentro das células. Por isso é  muito importante aliar o Cromo à suplementação de BCAA.
·         Vitamina B6: Uma vez que a vitamina B6 é fundamental no metabolismo de aminoácidos, os atletas cujas dietas têm uma alta taxa de aminoácidos precisarão de uma quantidade maior dela no corpo. O transporte de aminoácidos para o interior das células depende muito do fornecimento adequado de vitamina B6.
·         Vitamina B12: A vitamina B12 é outro nutriente solúvel em água e bastante importante que deve estar sempre presente no metabolismo da proteína e na síntese dos aminoácidos.
·         Biotina: A Biotina possui um papel de destaque na síntese de proteína e na formação de glicogênio.

  Para entender melhor o papel das vitaminas B-6, B-12 e Biotina e sua relação com os BCAA, Pesquisas indicam que com 4-8 gramas de BCAA antes dos exercícios intensos e 4-8 gramas depois, você poderá otimizar seus resultados de crescimento muscular.  Uma quantidade menor também é eficaz, mas se você precisar de um desempenho melhor e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será necessária para uma maior eficiência.

  Ingerir os BCAA's imediatamente antes ou durante um treino intenso com pesos ou um treino aeróbico melhora seus resultados e seu desempenho. Tomar os BCAA's junto da alimentação pós-treino ou de um drink de recuperação irá ajudar na reposição mais rápida de BCAA nos músculos, acelerando a recuperação muscular e prevenindo o overtraining.
          
  Lembre-se : Na dúvida consulte um médico ou nutricionista  
 
 
  Fonte :http://dicasdesaudeesuplementacao.blogspot.com.br
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domingo, 19 de agosto de 2012

Ultra Maratona 
Trilha do Cristo ao Extremo
                                                                12 horas  

                     
Apoio :



                    


http://www.pocosdecaldasshopping.com.br/lojas/logos/tau_sports.jpg